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Semana de Arte Moderna da AEL celebra o protagonismo e a força criativa dos estudantes.

  • Foto do escritor: DIPED SANTO AMARO
    DIPED SANTO AMARO
  • há 34 minutos
  • 3 min de leitura

A Semana de Arte Moderna da AEL 2025, promovida pela DRE Santo Amaro, transformou o mês de setembro em uma grande celebração de arte, literatura e protagonismo estudantil. Inspirados pelo movimento modernista de 1922, os estudantes das Academias Estudantis de Letras (AELs) mostraram que a escola é um espaço vivo de cultura, expressão e aprendizado. 


EMEF Profª Amélia Rodrigues de Oliveira (AEL Paula Pimenta) em O Auto da compadecida.
EMEF Profª Amélia Rodrigues de Oliveira (AEL Paula Pimenta) em O Auto da compadecida.

As apresentações começaram com um encontro online, onde o CEU EMEF Profº José Rezende (AEL Carlos Drummond de Andrade) se apresentou com “Poema Carlos Drummond e clipe patrono da AEL”, uma homenagem ao poeta que marcou gerações. Em seguida, a EMEF Profº Antônio de Sampaio Dória (AEL José de Alencar) encantou com a adaptação de Alice no País das Maravilhas, enquanto a EMEF Maria Lúcia dos Santos apresentou o teatro de fantoches “História de Mapinguary”, inspirado na obra de Yaguarê Yamã. Fechando o primeiro encontro, a EMEF Laerte Ramos de Carvalho (AEL Suelizinha) trouxe a divertida e crítica peça “A história dos brinquedos”, em que bonecos ganham voz para falar sobre cuidado e afeto. 


Encontro online da Semana da Arte Moderna com professores e estudantes
Encontro online da Semana da Arte Moderna com professores e estudantes

No Centro de Culturas Negras do Jabaquara, o protagonismo estudantil se fez ainda mais presente. A EMEF Ana Maria Alves Benetti (AEL Conceição Evaristo) apresentou “Tribunal da Palavra”, um julgamento poético contra o racismo e as violências sociais. A EMEF Cacilda Becker (AEL Chico Buarque) uniu música e poesia em “A romancista, o colecionador de pedras na roda viva da vida”, enquanto a EMEF Nelson Pimentel Queiroz (AEL Jorge Amado) apresentou “Das Cinzas à Esperança” e “Gabriela”, misturando dança contemporânea, hip hop e apresentação cênica. Já a EMEF Armando Arruda Pereira (AEL Lygia Bojunga) provocou risos e reflexões com “Vida loka é quem estuda”, mostrando que aprender também é um ato de resistência. 

As atividades seguiram no CEU Alvarenga, com a EMEFM Profº Linneu Prestes (AEL Rita Lee) apresentando uma divertida adaptação de A Megera Indomada, e a EMEF Mariangela Esteves Barbosa de Oliveira (AEL Sérgio Vaz) com “Quixotices de um colecionador de pedras”, em que o Quixote da Quebrada usa a poesia como arma contra as injustiças. 


EMEF Nelson Pimentel Queiroz, Prof° (AEL Jorge Amado) em Das cinzas à esperança.
EMEF Nelson Pimentel Queiroz, Prof° (AEL Jorge Amado) em Das cinzas à esperança.

No dia 2 de outubro, as apresentações da manhã destacaram o talento literário e teatral dos estudantes. A EMEF Marina Vieira de Carvalho Mesquita (AEL Monteiro Lobato) reviveu o espírito modernista em “Intelectuais de 1922”; a EMEF Amélia Rodrigues de Oliveira (AEL Paula Pimenta) encantou com a adaptação de O Auto da Compadecida; e a EMEF Antenor Nascentes (AEL Heloisa Pires Lima) trouxe “A vida é loka”, inspirada em Sérgio Vaz. A EMEF Nelson Pimentel Queiroz retornou ao palco com nova performance de “Das Cinzas à Esperança”, consolidando sua força cênica e poética. À tarde, a EMEF Alferes Tiradentes emocionou com declamações autorais, a EMEF Pe. Aldo da Tofori (AEL Ferréz) apresentou “Raízes que dançam: o ritmo da resistência”, e a EMEF D. Chiquinha Rodrigues celebrou o Nordeste e a diversidade com “Se o futuro nos pertence; Nordeste é poesia”. 


EMEF Cacilda Becker (AEL Chico Buarque) em A romancista, o colecionador de pedras na roda viva da vida.
EMEF Cacilda Becker (AEL Chico Buarque) em A romancista, o colecionador de pedras na roda viva da vida.

Encerrando a programação, no dia 3 de outubro, a EMEI D. Leonor Mendes de Barros (AEL Mauricio de Sousa) levou ao público “Yapo; Povos indígenas: Práticas culturais na infância; Palavras mágicas”, aproximando as crianças das culturas indígenas através da música e da expressão corporal. A EMEF Dr. Antônio Carlos de Abreu Sodré (AEL Liniker de Barros) apresentou o poético “Sonhei com uma escola em que podíamos voar”, e a EMEF Conde Pereira Carneiro (AEL Profº Betinho) emocionou com “Uma vida Carolina”, recontando a trajetória de Carolina Maria de Jesus entre versos e esperança. Também apresentaram “A rainha Mandona”, uma adaptação cênica do livro “O Reizinho Mandão”. 


EMEI D. Leonor Mendes de Barros (AEL Mauricio de Sousa) em Povos indígenas: Práticas culturais na infância.
EMEI D. Leonor Mendes de Barros (AEL Mauricio de Sousa) em Povos indígenas: Práticas culturais na infância.

Mais do que apresentações artísticas, cada produção foi uma aula viva de sensibilidade, conhecimento e imaginação. Os estudantes mergulharam em processos criativos que uniram literatura, história e manifestações artísticas, mediados por educadores que acreditam na arte como caminho para o aprendizado e a transformação social. 


A Semana de Arte Moderna da AEL 2025 reafirma o compromisso da DRE Santo Amaro com uma educação que valoriza o protagonismo dos estudantes, reconhecendo na arte uma poderosa ferramenta de formação, diálogo e pertencimento. Em cada escola, a arte floresceu — e com ela, o olhar sensível e crítico de uma nova geração de autores, leitores e artistas. 


Rayka Souza Estagiaria de Jornalismo

 
 
 

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