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Foto do escritorDIPED SANTO AMARO

EMEI Cruz e Sousa promove caminhada com educadoras

Equipe gestora coordenou e guiou educadoras da Unidade com o objetivo de apresentar e conhecer melhor o território


A Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Cruz e Sousa, Unidade Escolar da  Diretoria Regional de Educação de Santo Amaro (DRE-SA), realizou  uma ação  no dia 1° de fevereiro: a Equipe Gestora reuniu todas as educadoras e educadores da Unidade e organizou uma caminhada e estudo do meio pelo território. Com isso, mostraram pontos importantes do território,  como a Casa de Cultura, o Centro de Convivência dos Idosos, o Ecoponto, feiras livre, associações comunitárias, espaços religiosos e outros.


Educadoras caminhando pela rua no território em que a EMEI Cruz e Sousa está inserida.


A ação foi coordenada pela equipe gestora e com o apoio de Fernanda Gouveia e Valquíria Araújo, professoras da Unidade e residentes no bairro. A pretensão era não apenas apresentar a área em que a escola está inserida, mas também promover o reconhecimento da comunidade escolar, no intuito de “provocar” essas profissionais da educação a pensarem em possibilidades e promoção de projetos futuros a partir da realidade observada.


“Essa ação surgiu da  constatação de que algumas professoras não conheciam tão bem o território onde atuamos. Além disso, havia a preocupação de apresentar espaços que possuem potencialidades de experiências e aprendizagens significativas. São espaços onde já atuamos, possuímos parcerias, inclusive com outros órgãos públicos, e que vão poder acolher as crianças no futuro para novos projetos”, disse Marcos Manoel dos Santos, diretor da Unidade.


A proposta nasceu em 2023, depois do sucesso de outro  projeto da EMEI, em que levaram os estudantes para conhecerem  a feira do bairro. Nesse sentido, a professora Valquíria observou que o objetivo era similiar.


“Enquanto professora e moradora do bairro, a gente foi mapeando ‘personalidades’ e fomos dando rostos a elas. Isso é importante, porque essas pessoas trazem a bagagem cultural da comunidade”.


Tereza Souza, Assistente de Direção (AD) da EMEI, também apresentou sua visão ao ressaltar que a visita despertou um encantamento para perceber as riquezas existentes na comunidade:


“Essa ação nos fez perceber que, mesmo vivendo em um lugar por anos, às vezes não conhecemos todos os locais e, dessa forma, acabamos perdendo coisas maravilhosas”.


Educadoras observando obras literárias na Praça Comunitária Lígia Maria Salgado Nóbrega.


Ainda sobre as potencialidades do território, a Coordenadora Pedagógica Viviane Vieira faz uma reflexão importante:


“Não se trata de romantizar os desafios do nosso território, é nosso dever percebê-los e atuarmos de forma coletiva para quem sabe, encontrar estratégias de transformação. Ao mesmo tempo, devemos perceber a variedade de nuances que constituem este território, incluindo suas potências, com as quais temos muito a aprender”.


Tereza completou o comentário da colega:


“Quando a escola conhece melhor  seu território, aparecem também as dificuldades, que caminham no sentido de buscar soluções e melhorias. Isso é cidadania. Nós, como moradores, temos esse ‘poder transformador’ dos espaços”.


Como uma das consequências,  essa ação possibilitou  aprofundar a  integração entre a Unidade Escolar e as famílias. A professora Fernanda destacou que um dos pontos altos da experiência foi ter “estreitado laços” com as crianças e familiares, pois acredita que todos os profissionais da Educação devem conhecer a realidade das crianças de suas respectivas comunidades.


“Conhecendo as histórias deles, podemos entender as ações e reações que eles têm na escola e ajudar de uma forma mais objetiva”, disse Fernanda.


Além da conexão com as famílias, também foi fundamental nesta ação   conhecer a comunidade. Isso evidenciou que a escola não pode se isolar do território, uma vez que faz parte dele e precisa se conectar.


“Um dos nossos objetivos é ‘derrubar os muros’ da escola e levá-la para a comunidade. O que está no território ensina os professores e, consequentemente, as crianças”, finalizou o diretor Marcos.


André Martinez

Estagiário de Jornalismo

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