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Foto do escritorDIPED SANTO AMARO

Escolas da DRE – Santo Amaro se apresentam no FLI Sampa; confira a exposição das participantes (Publicado Novamente)

Atualizado: 10 de jan.

Os estudantes das EMEFs Desembargador Manoel Carlos Figueiredo Ferraz, Carlos Augusto de Queiroz Rocha, Cacilda Becker e Antenor Nascentes se apresentaram no Centro Cultural de São Paulo, enquanto que as EMEFs Conde Pereira Carneiro e Professor José Rezende performaram no CEU Caminho do Mar


Texto Publicado Originalmente em 10/08/2023 no Site Antigo da DIPED-SA. Disponível aqui.


No decorrer de agosto, está sendo realizado o 1° Festival Literário de São Paulo (FLI Sampa), ocorrido no Centro Cultural São Paulo, na Rua Vergueiro, e nos Centros Educacionais Unificados (CEUs) da cidade de São Paulo. O evento é uma ação conjunta da Secretaria Municipal de Educação (SME) com a Secretaria Municipal de Cultura (SMC), e conta com a participação de diversas unidades educacionais públicas municipais das diferentes Diretorias Regionais de Educação (DREs) de São Paulo.


Slogan do FLI Sampa de 2023


As escolas que representaram a DRE – Santo Amaro foram:

· EMEF Desembargador Manoel Carlos Figueiredo Ferraz (dia 02 de agosto)

· EMEF Carlos Augusto de Queiroz Rocha (dia 02 de agosto)

· EMEF Cacilda Becker (dia 02 de agosto)

· EMEF Antenor Nascentes (dia 03 de agosto)

· EMEF Conde Pereira (dia 08 de agosto) e

· EMEF Professor José Rezende (dia 08 de agosto)


Enquanto os estudantes das EMEFs Desembargador Manoel Carlos Figueiredo Ferraz, Carlos Augusto de Queiroz Rocha, Cacilda Becker e Antenor Nascentes se apresentaram no Centro Cultural São Paulo, os das EMEFs Conde Pereira Carneiro e Professor José Rezende performaram no auditório do CEU Caminho do Mar.

Decoração do auditório do CEU Caminho do Mar para realizar o FLI Sampa de 2023


As apresentações abordaram os mais variados assuntos por meio de mediações literárias. Confira abaixo a performance de cada uma das unidades escolares:


EMEF Manoel Carlos de Figueiredo Ferraz


Orientados pela Professora de Sala de Leitura (POSL) Adriana Souza Bimbati, os estudantes desta Unidade Educacional tiveram uma performance bastante ativa e variada. Primeiramente, baseando-se na obra “Olho d’água”, de Conceição Evaristo, eles leram trechos relacionados ao racismo e ao respeito às diversidades étnico-raciais.

Estudante da EMEF Manoel Carlos de Figueiredo Ferraz lendo trechos do livro “Olhos d’água”, de Conceição Evaristo

Estudantes da EMEF Manoel Carlos de Figueiredo Ferraz lendo trechos do livro “Olhos d’água”, de Conceição Evaristo


Além disso, algumas estudantes performaram em homenagem à cultura afrobrasileira, seguindo o ritmo criado por alguns instrumentos – como agogô, atabaque e berimbau -, cantaram e dançaram.

Estudantes da EMEF Manoel Carlos de Figueiredo Ferraz durante apresentação de dança

Estudantes da EMEF Desembargador Manoel Carlos de Figueiredo Ferraz com instrumentos musicais

Estudantes da EMEF Manoel Carlos de Figueiredo Ferraz durante apresentação de dança


Para finalizar, o grupo fez o grito de guerra da escola, recitou um poema de Conceição Evaristo , e terminou com um relato antirracista, em que foi defendida a representatividade.

Estudantes da EMEF Manoel Carlos de Figueiredo Ferraz lendo um forte relato contra o racismo


EMEF Carlos Augusto de Queiroz Rocha


No caso desta EMEF, a exibição deles teve uma abordagem individual, em que os estudantes da POSL Christiane Heri Garcia da Silva fizeram uma mediação literária denominada “Leitura ao pé do ouvido”. Ela consistia em interpelar pessoas ao redor do Centro Cultural e, com a permissão delas, sussurrar pequenos poemas em seus ouvidos – daí o nome da mediação –, que tratavam sobre os mais diversos assuntos.

Nicoly Isabely, estudante da EMEF Carlos Augusto de Queiroz Rocha, fazendo a “Leitura ao pé do ouvido” com Guilherme de Carvalho

Nicoly Isabely, estudante da EMEF Carlos Augusto de Queiroz Rocha, fazendo a “Leitura ao pé do ouvido” com André Martinez


EMEF Cacilda Becker


A apresentação foi de SARAU da Educação de Jovens e Adultos (EJA), uma prática que, segundo a POSL Mônica Herrero, já é realizada na escola pelos estudantes e foi escolhida para ser apresentada na FLI Sampa.

Estudantes da EJA da EMEF Cacilda Becker no FLI Sampa


EMEF Antenor Nascentes


O grupo de estudantes que representou esta EMEF é pertencente à AEL Heloísa Pires Lima. Orientados pela professora de estudos literários e atividades teatrais dessa AEL, Laura Aparecida Guimarães Correa, eles apresentaram uma leitura de uma dramaturgia que montaram a partir da leitura de várias obras de Conceição Evaristo, principalmente “Olhos D'água”.


Importante destacar que as crianças que performaram eram pertencentes aos anos iniciais da formação acadêmica. E o que mais surpreendeu foi o encorajamento entre eles, em que, mesmo distinguindo na questão da faixa etária, um apoiava o outro, fazendo com que todos conseguissem ler suas poesias , poemas e cordéis sem timidez e com extrema confiança, tornando a apresentação muito valiosa.

Estudantes da AEL Heloísa Pires Lima, da EMEF Antenor Nascentes, apresentando-se no FLI Sampa

Estudantes da AEL Heloísa Pires Lima, da EMEF Antenor Nascentes, apresentando-se no FLI Sampa


EMEF Conde Pereira Carneiro

Apresentada no auditório do CEU Caminho do Mar, a dramatização desta EMEF foi resultado direto de um projeto chamado "Consciência todos os dias", proposta antirracista da POSL Viviane Mendes.

Estudantes da EMEF Conde Pereira Carneiro apresentando a dramatização antirracista no FLI Sampa de 2023


A execução da apresentação se baseou na comparação do poema “Navio Negreiro", de Castro Alves, com o livro homônimo "Navio Negreiro", do escritor e rapper Slim Rimografia.

Estudantes da EMEF Conde Pereira Carneiro apresentando a dramatização antirracista no FLI Sampa de 2023


A peça exibida objetivou promulgar a reflexão sobre o racismo e valorizar os atributos da cultura afro-brasileira, assim como enaltecer a importância da Educação Antirracista no processo de formação dos estudantes.

Estudantes da EMEF Conde Pereira Carneiro apresentando a dramatização antirracista no FLI Sampa de 2023


EMEF José Rezende


Usando também o auditório do CEU Caminho do Mar, os estudantes desta EMEF exibiram muitas apresentações. No caso desta Unidade Educacional em específico, as performances ocorreram em dois períodos distintos: primeiramente os alunos dos 6°s e 7°s anos subiram no palco para, posteriormente, darem lugar aos estudantes dos 1°s anos da escola. Todos foram orientados pela professora da AEL e POSL Raquel Silva.


Os mais velhos, pertencentes à AEL, performaram músicas, poemas e até a leitura dramatizada de algumas obras. Os poemas prestigiaram a cultura brasileira, entre os quais estavam autores famosos como Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, Antônio Cândido e Manuel Bandeira.

Estudantes da AEL da EMEF José Rezende cantando uma música durante o FLI Sampa de 2023

Estudantes da AEL da EMEF José Rezende declamando poema durante o FLI Sampa de 2023

Estudante da AEL da EMEF José Rezende declamando poema durante o FLI Sampa de 2023 com o apoio professora Raquel Silva


Além disso, houve a leitura dramatizada de outras obras do cronista Fernando Sabino – em comemoração ao seu 100° aniversário em 2023 -, da educadora musical Cecília Cavalieri França e de Fernanda Paraguassu.

Estudantes da AEL da EMEF José Rezende fazendo leitura dramatizada durante o FLI Sampa de 2023


Já no segundo período de apresentações, as crianças dos 1°s anos começaram cantando uma música indígena que, antigamente, era uma música de ninar. Depois, elas fizeram a leitura cantada de um poema de Gonçalves Dias - em comemoração aos seus 200 anos -, e de uma obra de Evaristo Conceição. Para finalizar, as crianças leram uma história de Ana Maria Machado.



André Martinez

Estagiário de Jornalismo

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